terça-feira, 3 de junho de 2008

Supremo Tribunal Federal irá considerar a constitucionalidade do aborto

Ministro pró-aborto diz que com decisão acerca das células-tronco embrionárias o tempo está maduro para o aborto

Matthew Cullinan Hoffman

BRASÍLIA, 3 de junho de 2008 (LifeSiteNews.com) — Com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovando uma lei que autoriza pesquisas com células-tronco que matam embriões, o Ministro pró-aborto Marco Aurélio diz que o STF em seguida procederá para decidir acerca do aborto para bebês anencefálicos.

De acordo com o colunista Josias de Souza do jornal Folha de S. Paulo, Aurélio diz que agora é a "hora de julgar" o caso, que foi originalmente submetido ao STF quatro anos atrás pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS).

Pelo que foi noticiado, Aurélio disse para Souza: "Agora, creio que o tribunal está maduro para julgar a causa. O julgamento do processo das células-tronco embrionárias aplainou o terreno".

"Já temos clima para julgar e, creio, autorizar a interrupção da gravidez de [bebês] anencefálicos", acrescentou ele.

Os comentários de Aurélio se referem à recente decisão do STF de aprovar as pesquisas com células-tronco embrionárias, as quais destroem a vida em sua fase bem inicial. Ele foi um dos ministros que votou a favor das pesquisas que matam, numa decisão apertada de 6 a 5, e ele já declarou seu apoio ao aborto também. Aurélio é o relator do caso, isto é, o ministro encarregado de dar supervisão ao caso no STF.

Os ativistas pró-vida do Brasil há muito prediziam que uma decisão em favor das pesquisas com células-tronco criaria um precedente para declarar o aborto "constitucional", apesar de que a Constituição brasileira reconhece explicitamente a "inviolabilidade do direito à vida".

Veja a cobertura anterior de LifeSiteNews.com:

Supremo Tribunal Federal sustenta, em votação apertada, pesquisas com células-tronco que matam embriões

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: LifeSiteNews

Nenhum comentário: